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Brasil: nos 10 anos dos Princípios Orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos, nova publicação traz exemplos de boas práticas

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BRASÍLIA (8 de outubro de 2021) — No marco dos 10 anos da adoção dos Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos, uma publicação lançada nesta terça (5), no VI Fórum Regional sobre Empresas e Direitos Humanos para a América Latina e o Caribe, reúne casos que ilustram como as empresas implementaram as diretrizes propostas pela ONU na última década, especialmente nas questões de engajamento público e devida diligência, destacando também os desafios e lições aprendidas.

Organizada pela ONU Direitos Humanos e a Rede Brasil do Pacto Global após consultas com diversas companhias do setor privado, o documento Boas Práticas Empresariais foi lançado em um dos 40 painéis do Fórum Regional, queneste ano reuniu virtualmente mais de 200 painelistas, entre lideranças de governos, de empresas e outros atores-chaves, dos dias 4 a 6 de outubro.

Presente no painel, o chefe do escritório regional da ONU Direitos Humanos para América do Sul, Jan Jarab, destacou que “esse trabalho de identificar casos de compromisso público com os direitos humanos e de implementação da devida diligência constitui um esforço de mostrar que as empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, podem sim respeitar os direitos humanos e fazer uma diferença positiva na vida das pessoas.”

“Não podemos ficar parados”, declarou Rodrigo Santini, líder de marca, ativismo e inclusão da Ben & Jerry’s, uma das empresas analisadas na publicação. “A sociedade em que vivemos é um grande convite para entrar nessa reflexão. As empresas têm um papel de extrema importância na defesa dos direitos humanos e têm de agir, porque não existe neutralidade na sociedade”, disse.

Elaine Santana, da área de direitos humanos e responsabilidade social da Brasken, outra empresa listada no guia, falou sobre como a devida diligência pode ser uma oportunidade para avançar a pauta de direitos humanos dentro das empresas: “Quando é feita uma devida diligência, você identifica um potencial risco e traça um plano para poder avançar nas medidas de gerenciamento deste risco, mas você também conquista espaço para trazer os direitos humanos para a pauta da alta liderança da empresa.”

Para Jan Jarab, a próxima década desafia todos os atores da região a aumentar o ritmo de implementação dos Princípios Orientadores. “Isso é fundamental para alcançar resultados tangíveis para as pessoas e comunidades afetadas e o desenvolvimento sustentável para todos e todas”, concluiu.

FIM

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