9 de setembro de 2022 – O secretário-geral da ONU, António Guterres, nomeou o austríaco Volker Türk como o próximo alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos. A indicação foi aprovada pela Assembleia Geral, nesta quinta-feira.
Em nota, Guterres declarou que Türk dedicou sua “longa e distinta carreira ao avanço dos direitos humanos universais, notadamente a proteção internacional de algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo – refugiados e apátridas”.
UNHCR Tanzania/Abdul Khalif. Volker Türk foi alto comissário adjunto para a Proteção dos Refugiados na Agência da ONU para Refugiados
Carreira de serviço
O novo alto comissário está atualmente coordenando o trabalho de política global como subsecretário-geral no Escritório Executivo da ONU.
Ele também está envolvido no seguimento do “Chamado à Ação pelos Direitos Humanos” do secretário-geral e seu relatório, Nossa Agenda Comum, que estabelece uma visão para enfrentar os desafios interconectados do mundo em bases de confiança, solidariedade e direitos humanos.
De 2019 a 2021, Türk atuou como secretário-geral adjunto para Coordenação Estratégica no Gabinete Executivo da ONU. Antes disso, foi alto comissário adjunto para a Proteção dos Refugiados na Agência da ONU para Refugiados, em Genebra. De 2015 a 2019, ele desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do marco Pacto Global sobre Refugiado.
Türk possui doutorado em Direito Internacional pela Universidade de Viena e mestrado em Direito pela Universidade de Linz, na Áustria.
Além disso, o novo chefe de direitos humanos da ONU publicou amplamente sobre o direito internacional dos refugiados e o direito internacional dos direitos humanos e é fluente em inglês, francês e alemão com conhecimento prático de espanhol.
Sucessão
Türk sucederá Michelle Bachelet do Chile, que atuou como alta comissária de 1º de setembro de 2018 a 31 de agosto de 2022. Em sua declaração, o secretário-geral da ONU expressou gratidão pelo compromisso e serviço de Bachelet às Nações Unidas.
Durante seu mandato, que incluiu a pandemia do Covid-19, ela se concentrou em revigorar as proteções sociais.
A ex-presidente chilena lidou com questões como aprofundamento da pobreza ao aumento das desigualdades e falta de acesso a cuidados de saúde, vacinas e tratamento à discriminação e violência contra as mulheres, o seu gabinete teve de fornecer rapidamente soluções para estes e outros desafios cruciais.
Fonte: ONU News
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