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La ONU lamenta la muerte de 25 venezolanos tras el naufragio de su embarcación en ruta a Trinidad y Tobago

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Más de cien venezolanos han muerto en peligrosos viajes por mar a Trinidad y Tobago.
  • Em comunicado, a alta-comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, disse que estava “profundamente triste” com a notícia do naufrágio perto do litoral venezuelano, ocorrido no dia 6 de dezembro.  Bachelet pediu às autoridades de Trinidad e Tobago que cooperem para proteger a vida de migrantes e refugiados.  Ela também defendeu uma investigação imediata e transparente do naufrágio.
  • A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) também lamentam a morte dos refugiados e migrantes.
  • Até o momento, 21 corpos foram recuperados durante o fim de semana. Dentre as vítimas estão quatro crianças. A embarcação havia saído da cidade de Güiria, no estado venezuelano de Sucre, e estava a caminho da ilha caribenha, cujo ponto mais próximo estava a apenas 15 km do litoral venezuelano.

A morte de pelo menos 21 venezuelanos refugiados que tentavam chegar a Trinidad e Tobago de barco foi lamentada pelas Nações Unidas.

Em comunicado, a alta-comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, disse que estava “profundamente triste” com a notícia do naufrágio perto do litoral venezuelano, ocorrido no dia 6 de dezembro. Bachelet pediu às autoridades de Trinidad e Tobago que cooperem para proteger a vida de migrantes e refugiados.  Ela também defendeu uma investigação imediata e transparente do naufrágio.

Há receios de que mais pessoas possam ter perdido a vida. Um grupo de busca e resgate está no mar à procura de sobreviventes. Até o momento, 21 corpos foram recuperados durante o fim de semana. Dentre as vítimas estão quatro crianças. A embarcação havia saído da cidade de Güiria, no estado venezuelano de Sucre, e estava a caminho da ilha caribenha, cujo ponto mais próximo estava a apenas 15 km do litoral venezuelano.

A alta-comissária da ONU reforçou o apelo da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para Migrações (OIM) para responsabilizar os traficantes de seres humanos que lançam refugiados e migrantes em jornadas perigosas e arriscadas pelo mar.

ACNUR e IOM lamentam morte de refugiados e migrantes em naufrágio na costa da Venezuela

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) estão profundamente tristes com a morte ou desaparecimento no mar de até 25 refugiados e migrantes da Venezuela, incluindo crianças, depois que seu barco virou a caminho de Trinidad e Tobago. 

“Este trágico incidente é uma lembrança dos riscos extremos de viagens marítimas e outros movimentos irregulares através de fronteiras realizados por refugiados e migrantes venezuelanos”, afirmou o representante especial conjunto do ACNUR e da OIM para Refugiados e Migrantes Venezuelanos, Eduardo Stein. “Nossos pensamentos estão com as famílias daqueles que perderam suas vidas. Precisamos unir forças para evitar que isso aconteça novamente”.

Organizações humanitárias estão em contato com as autoridades venezuelanas e prontas para apoiar com o que for necessário.

O número de venezuelanos deixando seu país aumentou nas últimas semanas ao passo em que as medidas de isolamento em toda a região diminuíram. Com as fronteiras terrestres e marítimas ainda fechadas, esses movimentos ocorrem principalmente por meio de rotas informais, expondo refugiados e migrantes a perigos extremos. Essas passagens irregulares de fronteira aumentaram significativamente os riscos à saúde e à proteção.

“Esforços urgentes são necessários para impedir que contrabandistas e traficantes enviem pessoas nessas viagens perigosas e para proteger os refugiados e migrantes da exploração e do abuso”, disse o representante. “Fortalecer os caminhos regulares é necessário para que refugiados e migrantes possam ter acesso à segurança sem arriscar suas vidas”.

Existem aproximadamente 5,4 milhões de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo. A grande maioria está hospedada por países da América Latina e do Caribe. Em maio de 2019, 16 mil venezuelanos foram registrados pelo Governo de Trinidad e Tobago.

Este é o segundo naufrágio registrado na Venezuela este ano. Em 2019, três barcos foram dados como desaparecidos entre a Venezuela e as ilhas caribenhas de Trinidad e Curaçao, com a perda de pelo menos 80 vidas.

Fonte: ONU Brasil

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