23 setembro de 2020 – Em mensagem, secretário-geral comemora aumento de interpretação em vários países com informações sobre Covid-19; mundo tem 72 milhões de pessoas surdas, mais de 80% delas vivem em países em desenvolvimento.
Este 23 de setembro é o Dia Internacional da Linguagem de Sinais. Segundo a ONU, existem mais de 300 variantes usadas em interpretações com linguagem de sinais no mundo.
De acordo com a Federação Mundial de Surdos, existem cerca de 72 milhões de pessoas vivendo com surdez, e mais 80% delas estão em países em desenvolvimento.
Inclusão
Em mensagem sobre o dia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destaca o impacto da pandemia sobre as pessoas com deficiência. Ao mesmo tempo, ele afirma que “tem sido encorajador ver alguns países fornecendo anúncios de saúde pública e informações sobre Covid-19 com interpretação em linguagem gestual.”
Em seu resumo de políticas sobre pessoas com deficiência e Covid-19, divulgado em maio, Guterres pediu que as medidas de resposta e recuperação fossem acessíveis a todos.
O chefe da ONU também destaca a Estratégia de Inclusão das Nações Unidas sobre Deficiência, lançada em 2019. O documento pretende fortalecer os esforços para garantir a participação significativa e a inclusão total destas pessoas em todas as atividades da organização, inclusive em tempos de crise.
Em 2020, a Federação Mundial de Surdos também está lançando um Desafio de Líderes Globais para promover o uso da interpretação
Para Guterres, “essa é a única maneira de cumprir a promessa central da Agenda 2030 e não deixar ninguém para trás.”
Apelo
Neste Dia Internacional, o secretário-geral apela a líderes locais, nacionais e globais para proteger e promover a diversidade das línguas de sinais. Para ele, isso é fundamental “para que todos possam participar e contribuir com a sociedade e alcançar seu pleno potencial.
Em 2020, a Federação Mundial de Surdos também está lançando um Desafio de Líderes Globais para promover o uso da interpretação por líderes locais, nacionais e globais em parceria com associações nacionais.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência reconhece e promove o uso destas línguas dizendo que elas têm o mesmo status de outros idiomas e obriga os Estados-membros a facilitar a sua aprendizagem.
Foto: Notícias ONU
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