24 de setembro de 2019 – Em uma era digital de rápido crescimento, o discurso de ódio pode representar “um obstáculo crítico para as pessoas LGBTI” que usam plataformas virtuais, disse hoje Michelle Bachelet, chefe de direitos humanos da ONU. aos participantes de um segmento de alto nível sobre o assunto.
“Infelizmente, as tecnologias digitais trazeram formas adicionais para o discurso de ódio”, comentou Bachelet aos participantes, que incluiram organizadores do Grupo Central LGBTI, ministros, altos funcionários e representantes da mídia.
A discussão de alto nível na 74ª sessão da Assembléia Geral da ONU, teve como objetivo abordar como diferentes partes interessadas podem contribuir para acabar com o discurso de ódio contra pessoas LGBTI nas plataformas de mídia social e mídia tradicional, além de garantir apoio às vítimas, quando palavras de ódio resultam em violência.
A reunião tratou do direito à liberdade de expressão versus dar espaço ao ódio, sobre o qual Bachelet ofereceu uma definição objetiva.
“O discurso de ódio é qualquer tipo de comunicação, oral, na escrita ou de comportamento, que ataca ou usa linguagem pejorativa ou discriminatória, com referência a uma pessoa ou grupo dependendo de quem eles são”, disse ele, citando a estrutura e o plano Ação da ONU para acabar com o discurso de ódio, apresentado em junho deste ano.
Na Estratégia e Plano de Ação da ONU, o Secretário-Geral ressalta que “em todo o mundo estamos vendo uma onda perturbadora de xenofobia, racismo e intolerância (…) o discurso público é usado como arma para obter ganhos políticos”.
FIM
- Fonte: Notícias ONU
- Tradução: ONU Direitos Humanos- América do Sul
Saiba mais sobre “Livres e Iguais”, campanha internacional do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos contra a homofobia e a transfobia: https://www.unfe.org/pt-pt/