Amerigo Incalcaterra,o Representante Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), participou da XXII Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados (RAADH), realizada do 5 a 6 de setembro no Palácio Piratini, em Porto Alegre, RS, Brasil. O encontro é promovido semestralmente pela presidência pro tempore do bloco, pertencente no momento ao Brasil.
No evento, presidido pela ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, se debateu a recente criação das comissões da verdade no país, além de reunir grupos de trabalho para o levantamento de informações e arquivos das ações repressivas do Cone Sul, em particular da Operação Condor. Se criaram comissões de Educação e Cultura; para a elaboração de indicadores em direitos econômicos, sociais e culturais; para os direitos das mulheres; uma comissão sobre discriminação, racismo e xenofobia; e outra sobre a promoção e proteção dos direitos humanos das pessoas com deficiência.
A ministra explicou que o estado de RS foi escolhido para sediar a reunião por representar a integração do Cone Sul. Explicou que neste Estado, a Operação Condor reuniu ditaduras que representaram a alta violação dos direitos humanos. “Buscamos enfrentá-las, para que as pessoas possam conviver com mais harmonia, além de demonstrar que o Mercosul não é apenas uma agenda comercial, mas também humana”, afirmou.
Según el Representante Regional para América del Sur del ACNUDH, el RAADDHH es sumamente relevante para el movimiento global en pos de los derechos humanos. ¨Aquí los países debaten temas comunes e impulsan líneas de trabajo centradas en las normas internacionales, lo cual es fundamental para el desarrollo de políticas públicas¨, subrayó Incalcaterra.
Segundo o representante regional para a América do Sul do ACNUDH, a RAADH é extremamente relevante para o movimento global pelos direitos humanos. “Aqui os países discutem temas comuns e impulsionam linhas de trabalho com enfoque nos padrões internacionais, o que é fundamental para a elaboração de políticas públicas”, reforçou.
Para o Secretário-Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, Victor Abramovich, a ocasião é um importante espaço para o intercâmbio e ampliação da cooperação. “Estamos discutindo a criação de sítios de memória da resistência, além de programas para os direitos de jovens imigrantes”, informou.
Também participam da RAADH, o secretário de Direitos Humanos da Argentina, Juan Martin Fresneda, o diretor de Direitos Humanos da República Oriental do Uruguai, Javier Miranda, o representante da Argentina na Unasul, Rodolfo Mattarollo, além de representantes do Equador, Venezuela, Chile, Colômbia e Peru.
