Na segunda-feira 16 de abril, durante a primeira das duas jornadas do “Simpósio de Segurança Pública e Cidadana no MERCOSUL”, a ministra argentina de Segurança, Nilda Garré, destacou a necessidade de abordar coordenadamente a agenda de segurança pública entre os países que integram o MERCOSUL.
“Estes encontros permitem comparar experiências, modelos, mecanismos, em contextos muito parecidos de conflito e violência social”, explicou Garré, presidenta pro témpore da Reunião de Ministros do Interior do MERCOSUL e Estados Associados. “Também concordamos de maneira absoluta na necessidade de uma condução política das Forças de Segurança baseada em uma segurança democrática”.
A ministra foi acompanhada pelo Representante Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Amerigo Incalcaterra.
“Este tipo de encontros são muito positivos”, comentou Incalcaterra. “Conversamos com o Ministério de Segurança da Argentina para ver a abordagem, a orientação e vejo com grande satisfação que a abordagem é a correta: atender as situações de violência e insegurança por meio do respeito dos direitos humanos, estabelecendo protocolos de ação de centros de monitoramento do trabalho policial, com todas as dificuldades que isso significa, mas acreditamos que o esforço argentino é muito positivo”.
O evento foi prestigiado por especialistas internacionais dos países do grupo regional, e os palestrantes foram os especialistas argentinos Alberto Binder, Máximo Sozzo, León Arslanian e Marcelo Saín, membros do Conselho Acadêmico do Instituto Nacional de Estudos Estratégicos de Segurança (INEES) do Ministério de Segurança. Além disso, expuseram especialistas convidados do exterior, incluindo Lucía Dammert (Chile), Vera Malaguit, Nilo Batista e Juliana Barroso (Brasil), Juan Faroppa (Uruguay) e Jorge Rolón Luna (Paraguay).
O simpósio de Segurança Pública, o segundo realizado no marco do fórum internacional, tratou da “formação, investigação e políticas públicas” através da contribuição de universidades, academias de polícia e a sociedade civil organizada.
