GENEBRA – A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, elogiou nesta quinta (26) as autoridades servas pela prisão de Ratko Mladić, o militar servo-bósnio procurado pelo Tribunal Penal Internacional para a ex Iugoslávia (TPII), em relação aos crimes que aconteceram na Bósnia e Herzegovina, durante a guerra de 1992 até 1995.
“É uma excelente notícia”, falou Pillay. “Ratko Mladić era o suspeito mais significativo ainda em liberdade, 19 anos após as atrocidades começarem na Bósnia e Herzegovina. Sua prisão será celebrada por muitas das pessoas abusadas, desalojadas e torturadas durante a guerra, e também pelas famílias de milhares que foram assassinados pelas forcas sob seu comando, principalmente em Srebrenica”.
“Eu espero que o julgamento de Mladić, junto com o de Radovan Karadzic e as recentes sentenças ditadas pelo TPII para Ante Gotovina e Mladen Markac, além das dúzias de condenas anteriores, ajudem as vítimas e suas famílias a ver que se fez justiça e que seu sofrimento é reconhecido”, disse a chefe de direitos humanos da ONU.
“Este encarceramento também tem grande importância na luta mundial contra a impunidade pelos crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio”, ressaltou Pillay. “Isto vem mostrar, tanto aos perpetradores quanto às vítimas destes crimes, que a justiça pode e deve prevalecer”.
“Também, é uma forte mensagem para os líderes políticos e militares que contemplam crimes como estes ou para aqueles que fracassam em preveni-los ou puni-los, que os tempos e os regimes mudam e que não haverá impunidade”, acrescentou.
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