Fale conosco
Menu

Título en Mantenimiento

Compartilhe em:

Compartilhar no twitter
Compartilhar no facebook
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no print

ONU/Martine PerretLeda Letra, da ONU News em Nova Iorque.

Uma especialista da ONU em direitos humanos defendeu, esta quarta-feira, que os governos “façam mais para combater as taxas desproporcionalmente altas de violência sofrida por mulheres”.

Agnes Callamard é relatora especial* sobre execuções arbitrárias e apresentou seu relatório ao Conselho de Direitos Humanos.

Crimes Domésticos

Ela quer que as autoridades reconheçam assassinatos domésticos ou causados por parceiros, assassinatos de honra e de pessoas Lgbtqi como uma forma de execução arbitrária.

Callamard ressaltou que “o gênero tem papel central na habilidade das pessoas em desfrutar de seus direitos humanos, em especial o direito à vida”, lembrando que “a misoginia persiste em todos os níveis da sociedade”.

Vítimas

Para a relatora da ONU, “existem indícios inconfundíveis de que as mulheres enfrentam um risco desproporcional de sofrer maus-tratos e violência”. Estatísticas globais mostram que metade das mulheres vítimas de homicídio foi morta por familiares ou parceiros íntimos. No caso dos homens, a taxa é de 5%.

Agnes Callmard falou também sobre outros fatores de risco, como raça, etnia, religião, classe social, deficiências ou orientação sexual. O relatório dela detalha altas taxas de violações ao direito à vida contra mulheres e meninas com deficiência, indígenas e pessoas transgêneras.

O estudo da relatora destaca ainda que assassinatos baseados em gênero podem ter causas intencionais e também acontece pela falta de condições básicas, como acesso à água, à comida, à habitação e a serviços de saúde.

Callamard declarou que “o direito à vida é uma questão de acesso a direitos políticos, civis, econômicos, sociais e culturais”.

*Os relatores especiais especiais fazem parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU e trabalham de forma voluntária, sem receber salário. Eles não são funcionários das Nações Unidas e trabalham de forma independente de qualquer governo ou organização.

OUVIR/BAIXAR: http://bit.ly/2rChg3r 

Fonte: ONU News em português http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2017/06/para-especialista-da-onu-violencia-domestica-e-um-tipo-de-execucao-arbitraria/#.WThbgWiGOUl

 

ONU Direitos Humanos – América do Sul

Facebookwww.facebook.com/ONUdh

Twitterwww.twitter.com/ONU_derechos

YouTubewww.youtube.com/onuderechos

Flickrhttp://www.flickr.com/onuderechos

Veja o Índice Universal de Direitos Humanos http://uhri.ohchr.org/

ODS Relacionados

Rolar para cima
Rolar para cima